Vivemos histórias que podemos contar,
de momentos passados a relembrar,
de memórias das almas perdidas,
lembranças de pessoas queridas.
Hoje a verdade é descartável,
não havendo futuro provável,
pois, o real, não mais indefectível,
admite o improvável como factível.
Empurrados, com alheia maestria,
para encontrarmos no fim da jornada
a perversa verdade desta pandemia.
Rumamos para o extermínio homicida.
Condenados, seguindo para o cadafalso
concebido por desvairado genocida.