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Trem-Fantasma

Trem-Fantasma
Alex Santidarko
Nov. 24 - 1 min read
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Giro,com os redemoinhos das minhas mágoas,contidas em meus potes de conserva;
cuspo,as forcas alheias,doadas por olhares,á minha Alma Cerva.
Nas ciladas da alegria,
o meu andar pelo lodo do luto,já tivera a áspera adesão de meu vulto, ...como um todo.
Minha culpa untuosa,velosa...,
como um tapete de caçada demonstração,
faz de mim,uma sombra, ladra de consternação.


As teias trançadas  pelo meu respirar,
no teto em cima de minha cama,
toda noite,em seu prender obscuro,...se declama.

A febril voz subterrânea,
amanhã...,com sua idônea,
me apontará,áquela janela doente;
que deixa transpassar,o Sol deprimente.


Minha calcânea flavescente.


A claridade,como um cupim sublime,
me oprime ,com o esbravejar de uma providência á vida.
Mas,o ar que eu respiro da escuridão,também és, razão colorida .
Treda...
essa ânsia que o Mundo,
em um éter de risadas,faz a esperança,
um acreditar fecundo.

 

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