Sinto-me doente,
o meu coração tem falhas,
anda carregado,
já não pulsa como um dia pulsou,
paira em silêncio,
minha alma emerge sobre um corpo falido,
falecido.
Eu vejo meu ar indo embora todas as vezes que meu corpo descansa sobre meu lençol azul,
o meu espírito não reage,
aquieta-se,
as emoções se vão quando um amor esbarra sobre o meu olhar desatento e um sorriso forçado se escapa.
O meu caminhar tem preguiça de me direcionar pelo caminho correto e eu tenho medo que a estrada seja curta ou longa demais,
medo de não aproveitar o que me é proveitoso,
medo que o tempo se feche,
pois à muito, ando sem teto,
desprotegida,
já foram muitas as tempestades que aqui passaram.
Eu temo não chegar a tempo,
pois,
ando fadigada e o descanso me tem sido curto.
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Temor
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