Quando tudo passa,
e ao equilíbrio voltar,
um novo verbo, vou inventar.
É o verbo “ruar”!
Conjugarei sem cessar, eu juro.
"Ruarei" o dia inteiro, sem roteiro.
Gritarei alto,
examinarei cada pedaço
do meu espaço.
Andarei sem rumo,
solta no mundo...
Escutarei Cazuza,
Margarete
e Ivete.
Acordarei ouvindo rock,
passarei a noite no pagode.
Quando o dia clarear,
eu saudarei o mar,
vou correndo me entregar
de corpo e alma
às ondas da mãe Iemanjá.
Para o café,
depois de uma injeção de fé,
água de coco, eu vou beber
e ver o sol nascer.
Canções de Zeca Pagodinho
e de Martinho,
eu vou cantar,
e os amigos vou encontrar e a saudade matar!
Fhe Nogueira