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HORRORES DA PANDEMIA

HORRORES DA PANDEMIA
Givaldo Ferreira Couto
Jan. 26 - 1 min read
010

 

Nas páginas da história

Há de ficar registrado

Horrores da pandemia

Que faz o mundo arrasado

Diante do sofrimento

De um povo desanimado.

 

Invisível e sorrateiro,

Um vírus, grande inimigo,

 Ataca sem escolher,

Qualquer um, meu amigo!

Pobre, rico, branco, preto...

Peço por Deus, ora comigo!

 

Confinado em quarentena

Da janela vou assistir

Raios do sol que beija o verde

E sintetiza o existir

No silêncio de uma manhã

No prenúncio do porvir.

 

Verdade que o ser humano

Não é flor que se cheira

Ao cultivar preconceitos,

Maldades, tanta besteira...

Más, esse castigo é demais,

Dói muito dessa maneira.

 

O tempo vai cicatrizar

Feridas abertas na alma

De cada um, sem distinção,

Basta que tenha fé, calma...

Ouvir o canto do vento

Que brinca e balança a palma.

 

Agora de que adianta

Luxo, orgulho e riqueza,

Quando somos semelhantes

Na alegria e na tristeza,

Mesmo sendo desiguais

Os Peões e a Nobreza.

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