No reflexo
Dos primeiros raios de sol
Sob o mar
Estreia uma beleza sublime
Brilham e piscam intensamente
Como chuva de prata
Mas não chove aqui dentro
Mas não mergulham o bastante
Existem muitas falésias
Em mim
A garganta não desentala
Uma dor fina e funda que não descansa
E água os olhos
Ahh... os olhos
O mundo dos olhos é vasto
Mas não mergulham na Rosa
Só contemplam
Não penetram
Não rompem
São os espinhos
Sobram na Rosa Aspereza e dor
Não fere mais que isola
Quem se achega
E dilacera a própria carne
Da Rosa
No anseio pela luz do Redentor
A busca pela chave não se cala na resposta
Mesmo vasta
A Minha graça te basta
LiteraturaVOLTAR
Espinhos
Participe do grupo Literatura e receba novidades todas as semanas.
Denunciar publicação