Povo fétido sou
Cujo desgoverno
Mereço
Gente corrompida
De mãos que coçam
Pra dentro
Enquanto crianças
Deitam ao relento
Onde cada voto
Vira escambo
E a ignorância
Subtrai tanto
Eleições vencidas
Invariavelmente
Com almas vendidas
Amigos guerreiam
Famílias se despedaçam
Por mitos que brindam
Atrás das coxias
Nossa mentes
Carecem urgente
De profilaxia
Fingimos demência
Quando a voz muda
Do tunel
Pede clemência
Não mais cabemos
Em extremos
No fundo
Há um empate
Milhões pedindo arremate
Fartos de inversão
A outra metade dizendo não
Prevejo um fim triste
Pra esse povo que persiste
Em se gabar do jeitinho
Roubando até do vizinho
E enquanto alienação
Tiver mais Ibope
Que Educação
Sinto informar
Com grande pesar
Pra essa gente
Tem jeito não
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...e viva o povo brasileiro
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