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Aos Que censuram a arte

Isaac Soares de Souza
Jan. 13 - 2 min read
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Aos que proíbem e inibem

a arte dos poetas e de todos os artistas

Desejo apenas uma conquista:

o cadafalso.

Que todo governo seja deposto,

e sua cabeça exposta em Praça Pública

Pois a Praça é do povo

e nenhum socorro seja ofertado ao poderoso

ao escravocrata

a infalível gravata

de uma forca

aos preconceituosos

malditos e indecorosos

o degredo e a prisão,

aos que vilipendiam e maltratam aos miseráveis,

ignorantes e maleáveis,

a minha indignação.

Aos religiosos indecorosos e mentirosos

desejo o fogo do inferno

que os tais inventaram

aos padres e pastores, bispos, cardeais e madres,

e aos que propagam o pecado nos púlpitos das igrejas,

a mais malfazeja das sortes,

pois estes fazem do povo gado de corte

Aos que espancam e denigrem as mulheres,

que ainda vivos os enterrem

pois não honram quem os pariu

Desgraçados sejam os homens

que se consomem

na fúria do desamor,

aos que fomentam as guerras

que sejam varridos da face da

Terra

aos que violentam crianças e suas esperanças

a guilhotina

O mundo fedentino e leprosário

impõe ao ser vivente o calvário

Somos simples operários

mal pagos, otários,

culpados

pois permitimos que a miséria

seja nossa cama

e a gente ama o sofrimento,

somos como o jumento

em troca de uma nesga de feno

nos esquecemos de viver.

 

 

(DESOLAÇÃO)
Isaac Soares de Souza

Meu coração desolado pela solidão
É semelhante ao Lago Ness,
Em cuja escuridão habita Nessie,
criptídeo descido do inferno,
essa peste incide e investe
contra a felicidade que foge de mim
acabrunhado me refúgio no mais tenebroso recôndito da alma
que implora por uma nesga de calma
apesar da miséria que é a vida
nas águas negras e poluídas
do meu ser
eu ainda quero viver
Nessie é como a peste
No entanto faz parte de mim
A solidão me fascina
Sou ás na esgrima
E o criptídeo nunca me encima
Eu consigo sobreviver!
Pois, mais cruel que Nessie é essa gente imunda
Que habita o mundo
Em profundo retroceder.

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