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Fala-se de dor enquanto dormes

Fala-se de dor enquanto dormes
Antonio Cesar Pereira Gomes
Jan. 6 - 1 min read
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É necessário acordar
Uma vez que o som já não escustas
O toque é poesia muda
E o olhar é apenas o olhar...

Não se vê mais como futuramente
Onde as rosas presenteadas estão mortas
As palavras destacadas absortas
E a dor que sentes é constante?

Parecela-te essa pois outras irão vir
Não é nada de menos ou por menos
É apenas a dor na contramão
Passada nas águas que não voltam mais
Ou melhor, jamais voltarão...

A relutância se diz por entendida
Mas não eras pretensão resistida?
Lhe ofereci a paz! Em vão.
Uma vez que quisestes casa
Lhe ofereci a geada
Para sentir invadir-te então

Calada e silenciosa
Via as ceras das velas vermelhas
Tocarem o candelabro
Já que o mesmo não iluminava
Até o sol era liquidado.

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