Presas em mim,
No mais íntimos do meu ser
Vivem outras, eu,
Que só eu conheço.
Que gritam sem ser escutadas,
Gemendo no silêncio,
Que as silencias.
Sufocadas em mim
Morrem todos os dias,
Eu, também morro junto à elas.
Resistindo está à embalagem
Que sucumbe os conteúdos,
Palavras que não foram ditas
Garganta que emperou com o tempo.
Encarceradas!
Eu, elas e nós
Silenciadas, vivem dentro de mim.
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