Vi através de teus olhos o tempo parar
Minha cara, Vida, há tanto para se conversar
Aquilo que estava escondido...
Medos, inseguranças, crenças e suas limitações
A falta de amor se estampou em revistas, jornais e nas mídias sociais
Para se abrir a ferida de um ser, tão humano e ainda desumano
Nada mais pode ficar sobre a escuridão
Vida, minha cara, você gritou e precisou ser vista
Para ser vivida
Mas não assim... no automático.
Acorda, veste a roupa do dia, toma o café engolido na pia, escovar os dentes, pentear os cabelos e correr para matar aquele leão que assombra o dia
Agora, neste momento, perceba a calma sussurrar entre os ouvidos
Se perceba movimentar, o ar entrar e sair
Tudo parou!
Cada um em suas casas, separados, isolados
Sem sentir o toque, fazer amor e dar risadas
A força é sua aliada nesta caminhada que tirou todas as certezas do calendário
E estampou na pele como tatuagem, que garra e força de vontade lhe são dons
Ensinando que perda e luto não são palavras no dicionário
São tão reais que trazem todo o amargor do fel a quem não pudemos dizer: -“até breve! ”
Finais e ciclos pintam a tela em branco da vida como pausas e interrupções
Sonetos que vibram pelas bocas e corações, ultrapassam as janelas, varandas, países e continentes
Na esperança veemente de descobrir mais uma vez o que é ser um Ser Humano.
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