em que cela eu vivo?
onde está meu carcereiro?
a realidade me oprime
o infinito é a minha prisão...
entendo o silêncio dos suicidas
mas cumprirei toda a sentença!
não quatro, mas todas as paredes me cerceiam!
a liberdade vaga entre um multiverso sem fim...
qual crime cometi? qual juiz sentenciou-me? que importa?
viverei a eternidade
desse momento infinitamente
e serei livre aqui...
na parede em que escolho
encostar-me ou destruir!
Marcelo E. de Oliveira