Diante os túmulos gélidos daqueles que partiram
E na mente dos entes que restaram
Há memórias...
Amores não correspondidos...
Lágrimas que caíram...
Palavras que não foram ditas.
No buraco profundo
O resto que jaz...
A terra,
Gulosa pela carne fria,
A devora, minuciosamente.
O mármore, por fora o enquadra
Enquanto a lápide, em memória sorumbática,
Retrata a trajetória do ente que se foi.
Resta:
O Nome...
A Memória...
E o Ser...
Eternizado por quem o ama.
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