Ah! Ela estava muito triste naquele dia em que completava três meses dentro de casa.
Desolada, Penélope, começou a ficar deprimida.
Tempo de Quarentena, suas saídas matinais para passear foram adiadas!
Como fazer para aliviar aquela tristeza de ficar encarcerada?
Até que ela conheceu, "Sardinha", uma gatinha que dormia no telhado da casa vizinha.
No início, corria atrás de Sardinha, mas resolveu fazer amizade, afinal, era um meio de driblar o tédio, a depressão de se estar confinada em casa.
Ficava com ciúmes, quando eu dava atenção para Sardinha, dando ração, água e leite para nossa nova " inquilina".
Eu percebi que Penélope, ficava curiosa quando via Calebe, meu filho de nove anos de idade, colocar sua máscara do Homem Aranha e ir buscar o pão da Padaria local, todas as manhãs.
Fiquei a pensar, naqueles olhinhos fitos na máscara dele...
Ah! Com certeza, Penélope, pensou que era uma espécie de focinheira!
Então, ela também poderia usá-la para sair!
Começou a latir, toda alegre!
Resolvi, levá-la para passear usando peitoral, com coleira e tudo!
Ah! Quanta alegria naqueles olhinhos!
E Sardinha?
De vez em quando, sai para dar " um rolê", mas nunca pensou em usar máscara!
É muito independente para isso!
E, finalmente, Penélope, voltou a fazer seu papel de cão de guarda da casa e a correr atrás de Sardinha!
E vivem, como " Cães e Gatos", até hoje!
Mari Ricomini
# PoiesisEternizarte
# Concurso
# Poesia