As asas que hoje tenho, Foram um presente seu. A agudez dos sentidos foi você quem a me deu.
Se hoje, sorvo o vinho e bebo música, sinto um acorde seu. Lembro um passo de dança e um sussuro de Prometeu.
Transporto-me para a Grécia antiga e me deito em um divã. E o problema que me incomodava, não mais existe, era coisa vã.
Senhor do tempo curto, deus de um devaneio, retira-me da vida, viva. Domina meu corpo inteiro.
Eu que morro todos os dias, volto a vida a um chamado seu. Acompanha-me em um voo breve, Sua fênix transmutada em gente.
Atreve-se em galanteio. És o etéreo e o palpável. És a parte do meu inteiro, a fração biodegradável
Às vezes demora-se entre as nuvens, Pairando sobre a minha cabeça. em outras, fica pelo tempo todo. bebendo da minha taça inteira.
Para nós não existem gaiolas, limites, fronteiras. Somos a liberdade, que ocorre de janeiro.
O mundo para nós é pequeno, vencemos o tempo e o espaço. Para nos não existe um frasco, juntos preenchemos o universo .inteiro.
A vontade de amar é quase o amor. Sera que um sonho é tambem, amor? É aquela parte boa da vida, balsâmica para qualquer dor.
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