Preso ao ontem,com pensamentos que ainda sufocam minha garganta;como garras.
O medo e a amargura,não adormecem.
Se reproduzem,em nossa ausência de voz.
Um manto costurado para encobri-los,fará com que eu,comungue com minha empatia aos infortúnios.
Expostas á consciência,são dolorosas ás minhas esperanças;que foram regadas junto ao meu cicatrizado coração.
O remediar,deve ser imposto;diante do ódio de Si;do fracasso intimamente perseguido e do descrédito espelhados em olhos de outrem.
Me perdoo,aos poucos..., das não vitórias
Não irei ouvir tolos,que proporcionam aos seus ouvintes,os mistérios do Universo;outrora, guardados em seus pequenos bolsos,junto aos seus cigarros.
'O Homem...,sempre quisera dar vida a corpos humanos falecidos,a computadores e a Si mesmos,quando a solidão revigora;
Talvez,o sentido da vida,seja arvorar,a própria vida interna.'
Ás vezes,estamos tão perto..., o bastante,para não enxergamos o que está em nossa frente.
Distanciar-se da óptica em questão,nos fará,ter uma melhor resolução da verdade;outrora,pixelada por terceiros ou por nossos
próprios sentimentos predefinidos.'
Ás vezes,observo a vida,como imagino o Cosmos.
Uma infinidade de percepções,maravilhas e acontecimentos...,a serem vistos e descobertos.
Mas...,nada,do que eu possa fazer
ou usufruir.
Ser insignificante diante ao Universo,não me acarreta desilusões ou destemperamentos;o meu engendrar melancólico,
é sobre minha célere trajetória em sua descendência.
No pensamento
um zunido
de Mil culpas
O peso do corpo
apoiado
nas asas de uma borboleta
A revoada
de respirações amargas
A bela vida-esperança
encoberta por panapanás de incertezas