O anseio do corpo
Tremendo e pulsando
Mãos que se entrelaçam
O desejo manifesto no toque
De suaves e intensas carícias
Úmidas, quentes…
A escravidão da qual não se quer alforria
E a única luta é uníssona
A latência dá lugar
Há magníficas explosões sensoriais
E não espera -se o fim ,e sim mais…
Beijos intensos
Infinitos…
E os profundos ais…
Finalizam no último grito
E o corpo padece satisfeito
E o descanso chega
No sono do justo
Sonhando estar no paraíso…
Simone Moura