Eu que saí pra fora e ví tantas Borboletas...
O coração muito vacilante em aventuras de Manetas
Me perdi no peito de uma jovem bela e de Ranhetas...
O olhar verde dessa moça me fez entrar em grandes Tretas.
Eu percebi que o amor tem um pouco de Porco
Si lambusa porco na lama ao entregar-se no bom Gosto...
Ao render-se de apaixonado, cantante prazer sentir seu; ser, galante Astro...
Em doce entrega nem percebeu que o coração à emoção entornou homem Calvo...
Eu simplesmente contemplarei o meu lindo Céu,
E nos sonhos que tenho serei imortal à semelhança do nobre Aristeu...
Perdido no horizonte enaltecido de sofrido escravo Hebreu
Mesmo que o amor me chame de luar em luares de memórias noites mistério Breu...
O Céu me eleva à alma quase uma dor infernal de pobre alucinógena Cabeça
Determina que a primeira vez do egocêntrico poeta será com a virgem sex formosa Hortência...
E me invoque o amor meu que reduza um flerte de religiosa Crença?
O Céu que miro na alvorada do infinito atemporal, me sacra um deus; perdido à emoção uma nívea Ofensa...
Ó veja que o Céu é mistério, bacanal, desleal, supranatural, Barbaridade, e intensa paixão do gemer do término; Céu em atraente Noite,
Pública poesia do eu destemido que vocifera um furacão de tesão, ao buscar do proíbido desse amor, uma Hoste,
Embevecido gemer de pobre moço que adula o mistério ao Céu do misticismo esotérico deste ser um Bode
Nosso amor ó Maria Luiza vem nos buscar num disco voador ao resgartar-nos nu, talvez cru, sepulcral, fantasmagórico e, de devaneios da terra sexual; aos seios de teu formoso Orbe...
Céu que tanto vingue...
Céu de cobre...
Céu que me rogue...
Céu que tanto jogue...
Céu que enoje...
Céu que me drogue...
Céu que me molde...?