Devagar e quase sem perceber abrimos os olhos para o que chamamos vida. Passos bem lentos, mas constantes, firmes, as vezes vacilantes, sempre com o imperativo aprender.
No ar o temor do errar, pecar, desagradar. Mas como não? se a moderação por si nos faz trôpegos!?
A essência da vida está no abrir dos olhos, devagar, quase sem perceber.
Empunhar as rédeas do amanhã com as cordas do ontem, e a convicção do agora. E só depois descansar no paraíso da nossa verdade alcançada, suada, percorrida.
Descobrir que meus pecados são dos outros, meus, só a certeza do quanto deles preciso para em mais um amanhecer, abrir os olhos, devagar, quase sem perceber...
Marcos Paulo