És um embondeiro sensível
Delicada em seus toques
Dás graça ao mundo
Tu mulher, és um embondeiro secular
Não há duelo que te derrube
Nem vento que te faça bailar
Tu és a fonte de energia
A cura sem efeitos adversos
Tens o dom de nascer o que ainda não morreu
És um embondeiro inabalável
De pele aveludada enfrentas a fúria de um céu mal humurado
Que chora feito criança birrenta engolindo soluços, vomitando gritarias
És um embondeiro gigante
Numa terra deserta de compaixão
És o suporte de uma nação
Sem noção
És a inspiração das estrelas adormecidas
Num céu vazio.
#Poesia#Concurso#Eternizarte