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S.O.S AS FLORES.

S.O.S AS FLORES.
Francisco Donizete Souza
Aug. 25 - 1 min read
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S.O.S AS FLORES.

 

Salve a beleza das flores,

Ame-as com veemência

Respeitem a sua essência

No íntimo do seu ser.

Abrace-a, em vez de bater

Cuidem com muito zelo,

Atendam esse meu apelo

Não façam a mulher sofrer.

 

Pois a mulher é o ser

Que gera o sopro da vida

Por Deus, ela foi escolhida

Para ser mãe do salvador,

Um doce feito de amor

Com aromas de sutileza

Dotada de tanta beleza

Obra prima do criador.

 

O poeta sente a dor

Da mulher violentada,

Isabela foi jogada

Da janela da maldade.

Apesar de sua idade

No seio da inocência,

Conheceu a violência

Fruto da impunidade.

 

Os números da atrocidade

É impossível se contar.

Assassinaram Eloá     

Espancam-se muitas Marias.

O que se ver todo dia

Os jornais noticiando,

Muitas mulheres chorando

A dor de sua agonia.

 

É triste ver todo dia

Esse mal se alastrar.

Pouco é feito para mudar,

Não há lei tão eficaz

A justiça pouco faz

Para punir o agressor,

Quem sofre a maior dor

Não pode viver em paz.

 

Todo dia se desfaz

O sonho de uma flor.

No anonimato da dor

A mulher sofre calada,

Muitas vezes ameaçada

Se retrai e nada fala

Enquanto a mulher se cala,

Estúpidos não sofrem nada.

 

Mulher é para ser amada

Ser tratada com carinho.

É rosa, não é espinho

Tem perfume singular.

É preciso extirpar

A praga da violência

O homem ter consciência 

E a mulher respeitar.

 

 


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