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Sombras descoloridas

Sombras descoloridas
Alex Santidarko
Oct. 16 - 1 min read
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Semeada penumbra mortiça,
que me segurara em doadas mãos,
e, em minha plantada horta,de um pesaroso trovista.
Solidade crista,encontraste um igual festivo amargurado,
em um despertado sonho cansado.
Venturoso,em perseguir a Si em um altar profano,
de prata névoa,em um abismo do relapso engano.


Medra,á altura a colidir em pedra.
Misticismo,
exorcismo,
todo o ínfimo e nefasto delírio nublado,
de apenas um infeliz magoado.
Descuidado.


Fraco,em um Mundo insano.
Um derrotado paisano;
que o Firmamento de Anil grama, acerra;
aguarda um sacrifício, como os da Terra.
Pobre Eu a descolorir,
que não mais consegue,ao desagrado,mentir.

 

Apenas ouvir.

 


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