Tarde surgindo,
Manhã esvaindo em órbitas noturnas.
Corpo adormecido
Sobre o tecido da madrugada.
Riso perdido
Entre bocas se amando.
Mãos até quando
Ou onde se escondem.
Sobre o mar
Se encontra o resquício do luar.
Sombra que não se afasta do corpo
E faz a tez branca incendiar.
A vida decide se o grito gera o eco
Ou cada qual deve seguir seu caminho.
Nos poros da solidão a pele aplaude
O ato encenado sobre os lençóis.
O que estava em nós
Deitou-se no esquecimento.
Ainda ouço estrelas caindo.
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