Ontem, foi o dia dos seres que persigo.
Dia do POETA.
Meus professores que traduzem um mundo que não é possivel ser visto por todos, pois disso, depende uma humanização profunda e libertadora de rótulos e tradições cruéis.
Nem fiz questão de me manifestar e celebrar.
Sei que a poesia nasce de uma fonte quente e em constante ebulição e é orgástica.
Sendo assim, os poetas são propensos a vida de quase morte em todos os seus instantes de quase vida.
Ser poeta é trabalhar enxugamdo gelo, para evitar as trágicas enchentes da ignorância e se inflamar de sol para iluminar as grutas profundas, os abismos.
Também é regar desertos, na esperança de que um dia voltem a florescer.
Ser poeta é ser o chato indesejado e desconfortante, o estraga prazeres dos que ganham com a ignorância e por isso os detratam.
Ser poeta e ser um cavaleiro medieval lutando com sua imponente lança contra os misseis que invandem e destroem os castelos mais lindos, aqueles que abrigam as verdadeiras vidas em abundância.
Poeta não vive, poeta luta pela dignidade da vida.