É preciso aproveitar o tempo da semeadura
do mesmo modo que se aproveita a colheita.
Não se germina a fraternidade de um solo
infértil. O chão precisa de carinho.
Se arado com armas em punho e bocas espumantes, a plantação não vinga.
Trabalhemos na tessitura de um futuro bom,
ainda que o presente pareça comprometido,
nós só temos alguns milhares de anos de civilização e a Terra é bem mais antiga,
nós temos muito que aprender com ela.
Ouvi dizer que a natureza e o amor são
as maiores forças que existem,
e nelas tudo se harmoniza, tudo se encaixa, tudo encontra sentido.
Por isso, precisamos deixar de lado julgamentos mesquinhos contra o amor.
O amor não se julga, minha gente.
Julguemos o ódio, a falta de empatia, o
egoísmo, a violência verbal.
Somos filhos do mesmo ventre, irmãos e irmãs do mesmo universo,
abracemos nossa ancestralidade com respeito
pra, juntos, darmos as mãos com o mesmo propósito:
Tornar a vida mais suportável, evoluir em
paz e amar sem fronteiras.
Que entre nós, prevaleça apenas a distância
de abraços.
Foto: Imagem livre de direitos autorais de Jackson David por Pixabay .
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