Tudo se amacia na tristeza
Pronto abandonada ao largo
Dos tristes trópicos:
Sei nada não.
Aquela saudade permanece abandonada
É na alegria que me reconheço!
Deixei minhas infâncias adormecidas
Naquelas matas montanhosas de minha cidade
De crescer e virar gente.
Maluquice de garoto amanhece o dia.
Quem me dera ver
O florescimento arrebatado
Daquele meio-dia?
Quantas horas de sol sobre a pele
De pintas e pelos de jaguatirica?
Quase felino caminho
Quase bicho cheiro
Quase mata verdejo
Quase peixe mergulho
Na clareza das águas rasas
Dos rios bronzes de pedra
Adormeço!