Bem me quer
Mal me quer
Bem me quer
Mal me quer
Bem me quer
Mal me quer
B...bem acho que não sabes tratar uma mulher
E eu mesma meto a colher.
Não teve infância, não?!
Quer brincar de iô-iô?!
Uma hora cerra punho, desce a mão
Na outra abaixa o tom, pede perdão?
Empurra e puxa
Empurra e puxa
Às vezes empurra e ainda chuta
Esse não é meu jogo, queridão!
Prefiro te jogar na prisão
É jogo de xadrez
Xeque-mate se levantar a mão +1 vez⠀
Comportamento teu é de moleque
Também anda frequentando creche?
Não entendo isso. Comeu merda na infância?!
Você me traz um enjoo, uma ânsia
Meu estômago arde
Meu corpo e mente reclamam, tipo alarme
Avisam que tentei me nutrir de uma inverdade
Me diz aí: como se forma um covarde?
Achei que era amor
Que iríamos regar e nascer flor
E até nasceu, tava bonito
Mas tu arrancou pétala por pétala
No tapa, na repressão e no grito
Me nutri do que, na real?
O destino disso é desnutrição
Caso clássico de intoxicação
Ei, pra tu ter noção
Consegui falar disso só por figura de linguagem
O literal mesmo é muito pesado
"Ele não aguentaria", pensei
O cara é fraco
Comecei com uma anáfora
E pra encerrar a poesia
Não podia ser outra
Minha amada metáfora:
Relacionamento é trabalho
É preciso dedicação pra manter, sabe?
E aí tu não fez ou fez muito errado
Fora que o que se fala importa
E tu diz o inadimissível ou nada é dito
Querido...
Pega tuas coisas
Dona da empresa de mim, te aviso:
Tu tá DEMITIDO.
(Denuncie: Ligue 180)