Que saudade dela.
De sua frieza
De sua turbulência
De seus beijos saborosos
De seu canto acalanto
Ah! Que saudade dela.
Que se vai todo setembro
Correndo para sei lá onde
E retorna em junho como
quem nunca foi a lugar algum.
E eu fico aqui
Aguardando-a...
Esperando cada noite o seu canto nos telhados
Seu toque na janela
Seus beijos em meu corpo.
Quando ela voltar
Correrei até ela
descalça pela rua
com os cabelos soltos
Com as roupas revoltosas.
Com os olhos sorridentes
Para ser mergulhada por sua deliciosa presença.