Saudade do tempo em que eu escrevia poemas
Que meus textos eram menos didática
E tão metáfora
Saudade do que escrevia
Quando chorava e quando sorria
Poesia minha amante
Das donzelas minhas esposas...
Perdi a conta dos sorrisos
Que não roubei
Mas conquistei
Cada um seu jeito único
Por cada um me apaixonei
Rogo aos céus que me devolva
E em troca leve minhas paixões
Me dê o amor que tive outrora
Devolva o cárcere desse poeta...
Deus nos deu uma vida
Apenas uma canção
E não sabemos a diferença
Entre amor e paixão
Um só nasce na alma
E o outro no coração
Ó poesia,
meus sonhos dizem que não é pedir demais
Acordo, levanto, o mesmo pensamento
Quem me aqueceria
É mais fria que esse vento...
Sem ter o que fazer
Farei uma fogueira
Para queimar meu sentimento...
Me aquecer em minhas lágrimas
Frias como a chuva
Meu coração que arde
Minha visão turva...
Pela neblina que vejo
Pelo tanto que te desejo