O sol nunca mais apareceu
A população se esmureceu
A felicidade que já era pouca
Morreu!
Contando os dias para morrer
Assim vivia a população
Com uma faca no coração
E com medo de viver
Comendo poesias
Que são jogadas entre os ossos
No meio dos imundos...
O vento com muito suspense
Com cheiro de fumaça
Congelava todos da praça
Da praça onde a angústia vence
Se há de começar um novo mundo
Que seja sem Adão e sem Eva
E sim com o que nós somos
Serpentes!