Quando se escreve um texto, conta-se aquilo que de mais profundo está reservado na intimidade. Os textos são imbuídos de subjetividades. A visão de mundo, esta, não se descola momento algum da escrita. As palavras contidas em cada parágrafo ajudam a desvelar sentimentos que na correria do dia-a-dia passam tão desapercebidos quanto a beleza das coisas simples.
O texto, ao alçar voos, despertará em quem lê-lo diferentes interpretações. A beleza de cada escrita reside na propriedade que o leitor toma para si, fazendo daquela história um conto à sua maneira. Pois, somente o âmago dirá o que tens por dentro, quais segredos guarda.
A cada texto que escrevo (ou tenho vontade de escrever), diferentes sensações batem a porta. Lembranças bonitas sempre à tona, vindo de um passado que não parece abandonar-me. Não que eu queira! Não há como deixar para trás aquilo que está guardando a sete chaves dentro do peito. Textos são falados com a mão quando os lábios insistem em se manter fechados.
Até as comemorações tornam-se momentos de externar escrevendo aquilo que passa desapercebido até pelo mais atento olhar. Afinal, textos nos dão o poder da palavra escrita, de forma a explicitar momentos e sentimentos guardados no cofre onde não existe dinheiro: coração.
Motivado por lembranças e saudades, parece-me que até os sentimentos contidos no mais absoluto silêncio, são expostos pela aparência do emissor que não mais esconde a amizade, carinho e parceria ao recordar cada instante. E, de tão forte, tornou-se inquebrantável.
E assim, após escrito, o texto segue seu caminho. Pedindo licença onde tiveres convite para ser apropriado.