Um lugar onde se dança, se canta, e se faz tudo o que se pode fazer, que satisfaça e de prazer. Mas a dança não é dança, o canto não é canto, e tudo não é tudo, pois isso faz parte do outro mundo, lá em cima, aquele onde tudo isso ainda tem sentido. A folia aqui é no submundo dos consumidos em vida. Um lugar onde o ato se reacende numa relevancia, ao mesmo tempo em que ambos, o ato e a relevancia, não existem pois estão no outro mundo. Não é apenas o lugar de linguagem da não linguagem( pois no outro mundo, a não linguagem ainda conta, e muito!) mas principalmente também, o lugar de sentido do não sentido. Aqui se pode falar sem palavra, gritar sem berro, andar sem pernas, e antes de tudo, viver sem vida.
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O sonho do consumido
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