Noite
Noite calada dos sonhos que eu não lembro.
Fria no seu interior, mas acende o medo.
Bonita pra quem não consegue ver. Certa para se esconder.
Seu véu escuro não é de luto, seu silêncio não é prudente.
A lâmpada, a vela, a luz, nada a deixa menos envolvente.
Tantos encontros e desencontros, entendimentos e desentendimentos.
Culpa e rancor, sofrimento e dor... mas, e o amor?
Olha bem. A noite mão é inimiga do amor. Só é preciso certa clarividência.
A escuridão pode camuflar outra coisa fazendo parecer amor.
O momento, a situação, a imaginação. Tudo pode estar escuro e então clarear.
O sonho não é real.
Acorda e vive afinal.
Vai enxergar o dia pra entender a noite. Enfrenta o que vem e aceita a luz da consciência.
BACK
Noite
Report publication