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Nas luzes da cidade

Nas luzes da cidade
Everaldo Ferreira.
Jul. 14 - 2 min read
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Júlia amava andar a noite, e do alto da montanha, no sítio onde morava via as luzes da cidade, onde pareciam pequenos vagalumes. Um dia quero estar lá, determinada uma certa noite decidiu sair escondida dos pais para visitar as luzes da cidade. Era tudo tão mágico, aquelas luzes coloridas apartamentos, o barulho, hum a vida acontece aqui, lá onde moro tudo é tão parado e silencioso. Enquanto caminhava se sentia uma princesa rodeada de glamour, mas derepente, hei pare!!! Assustada fica imobilizada, passa tudo já isso é um assalto! Pobre Julia nem sabia o que era um assalto, alguns trocados foram levados da sua bolsinha, mas tudo bem pensou eu só quero andar nas luzes da cidade depois vou embora. Mais adiante Julia viu mendigos, prostitutas, crianças abandonadas, e pensou não deve ser a mesma cidade que eu avistava do alto da montanha, que parecia pequenos vagalumes brilhantes, isso é tão frio, tão desumano. Mais adiante cachorros rasgavam o lixo e comiam comidas azedas, aí Júlia nervosa diz aí já é demais, vou embora. Em frente a um jardim arranca galhinhos secos de uma plantinha morta pela poluição, dos escapamentos dos carros e vai embora a pé. Chega no sítio de madrugada e vê o pai e a mãe em pé na frente da sua casa. Então com um tom agressivo o pai vai logo dizendo, quer matar eu e sua mãe de susto, Júlia responde decepcionada, eu que estou um pouco morta por dentro, por descobrir como são realmente as luzes da cidade. No outro dia pega aquele galhinho seco, planta e diz a si mesmo, você pode florescer galhinho com uma boa terra, um pouco de água, e alguns cuidados, mas o que as luzes da cidade fizeram em mim, nunca poderá ser florescido.


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