Quem sou eu?
Nessa chuva tão gostosa
Quem sou eu?
Nessa madrugada tão glamourosa
Acho que me perdi
Entre garrafas baratas
E companhias tão rasas
Junto ao cinzeiro cheio de brasas
Embriagado aqui estou
Contemplando o que restou
De noites tão vividas
Que a memória aflorou
Ó juventude
Flor da idade, ela diria
Jamais imaginaria
Que sua chama apagaria