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Poema do teu corpo

Poema do teu corpo
Rafael Isidoro
Jun. 28 - 1 min read
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Te vi, pensei então que sonhava

Pois beleza assim na realidade não havia

E cada vez mais nesse sonho eu mergulhava

Em busca da imagem que minh’alma acalmaria

 

Te beijei o rosto, a mão, a nuca, os seios

Tudo em meu sonho era permitido

Você dispersava todos os meus anseios

Soprando indecências ao meu ouvido

 

Rolamos então por nossa cama

Que era um imenso e verdejante gramado

Você, a mais perfeita das damas

Eu, dos homens, o mais apaixonado

 

Eu mergulhava em sua essência com vontade

Me inundava com seus cheiros e olhares

Por ali ficaria por toda a eternidade

Pois se tornara o mais perfeito dos lugares

 

Você me beijava, arranhava e queria

Que eu a despisse com rapidez e prontidão

E, ao vê-la nua, quando já nenhum tecido a cobria

A fitei admirado, em profunda devoção

 

Tomei-te nos braços desejando

Ser para sempre o amor da sua vida

E deitei-te na grama beijando

E mordendo toda a sua pele despida

 

Transávamos em pleno gramado aberto

E uma leve chuva se misturava aos nossos gemidos

O amor ali se encontrava decerto

E se ele não existisse, ali teria nascido

 

Nos amamos de um modo terno e prazeroso

Ficando depois abraçados durante horas

Num abraço apertado e caloroso

À espera de infinitas e maravilhosas auroras.


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