Vivemos a “Carnis Valles”,
na evolução do “Entrudo”,
esperando “Cinzas” chegar!
Enquanto jogam de tudo
fingimos não aceitar.
Jogam todos contra todos
em injúrias e difamações
com narrativas e agressões
sob o profanado manto
da liberdade de expressão.
O prazer de tal cinismo
evolui do simples sarcasmo
de jogar “limões de cheiro”
à profanação, por inteiro,
da alma e carne da verdade.
Nos prazeres da festa da carne
falsear o real não é novidade,
sendo incredulamente natural.
Mas, quando encarado com fatos
o escárnio confirma-se imoral.
Uma referência: “Limões de cheiro” eram esferas, do tamanho da palma da mão, no formato de limões ou laranjas, confeccionadas em cera, preenchidas, usualmente, com água perfumada, uma “febre” nos carnavais de antigamente, do início a meados do século XIX, no Rio de Janeiro, vendidos no Entrudo, no período do Carnaval (do latim Carnis Valles).
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