Tão cansada de distribuir meus bocados
Aos poucos não fico com nada
O que me resta senão a miséria
De mim mesma, a escória, mazela.
Lágrimas não de solidão
Pura fadiga, lassidão
Me recolho dentro de mim
Mais uma vez para me suprir
Dos males, inseguranças
Retorno ao meu eu antigo
Em busca de abrigo,
Tão estilhaçado, surrado
Reconstruo meus muros.
Parece que nunca aprendo...