Sinto-me acorrentado,
Preso a uma corrente forte.
Sinto-me sufocado,
Condenado a pior forma de morte.
Sou um existencialista
E meus neurônios corroboram para me libertar.
Sou um tolo alienista,
Que preso à corrente está.
Eu busquei demais a liberdade
E acabei preso no próprio desejo de ser livre.
Eu tentei suprimir toda a realidade,
Tentando buscar um sentido pelo qual se vive
Quando eu fecho os olhos à noite,
Consigo ver uma praia sob as estrelas.
Eu me imagino liberto do açoite,
Voando livre com os cometas.
Mas quando abro os olhos encontro a cela
E minha alma se mutila.
Sinto que sou um rabisco ao canto da tela,
Esquecido por qualquer artista.
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