O tempo está oportuno
Pra não fazer desafeto
Para trocar mais carinhos
Gestar amor como um feto
Pois coisas do coração
Jamais serás obsoleto.
Sou igual o mês de setembro
Esperando a trovoada
A terra seca esperando
Água pra deixar molhada
Sem você estou parecendo
Casa velha abandonada.
Apressa-te tempo ingrato
Traga notícias por favor
Não mim deixe nessa angústia
Que mim dá grande pavor
Sem você, meu amor, à vida
É um completo dissabor.
Ei! Tu lembras das orquestras
Dos sapos se apresentando,
Nas margens das lagoas?
É o meu coração cantando
E encantado por você
Que deixa-me vegetando.
Sou igual a rosa esperando
Visitas do beija-flor
O mangue e o caranguejo
O puro e doce sabor
Do mel, extraído das flores
Por instrução do criador.
Saudades de tu meu dengo
Meu quindim meu brigadeiro
Meu chocolate meio amargo
Eterno e bom companheiro
Sou caminho e caminhada
E você meu aventureiros.
A pandemia armou seus laços
Faz tucalha pra nos pegar
Com ciúmes do nosso amor
Querendo nos separar
Faz vivermos afastados
Com promessas de nos matar.
Os nossos planos construídos
Então foram desfazendo
Mas nosso amor é grandioso
Em larga escala está crescendo
Na batalha do bem e o mal
O bem continua vencendo.
O mal perde todo dia,
Todo mês, todos os anos
Por que suas ações são tortas
Cheias de mentiras e enganos
Mas toda sujeira sua
A gente limpa com panos.
Quando tudo estiver limpo
Haverá grande festança
Devido o grande recesso
Feito com muita esperança
Será momento oportuno
Para se fazer alianças.
Planejo o nosso reencontro
Com mais bela intenção
Será o reencontro mais poético
Gestado no coração
Com: romantismo e poesias
Ao som da nossa canção.
Cantada por passarinhos
Contemplado a natureza
No nosso refúgio de amor
Que inradeia beleza
E a destreza do divino
Que nos permite esbelteza.