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Escassez Literário

Manoel Bruno
Jul. 18 - 1 min read
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Um dia comum,

Porvir os demônios,

Pois homens acham o

Máximo, aliás dentro de uma literatura de ressaca.

Ora bolas, querida

Ressaca da minha vida

Tomo certos goles

Em certos copos.

Quaisquer copos

Bem vagabundos,

Mesquinhos, insolentes,

Incompetentes, insolúveis.

A solução barata,

As coisas destinadas,

Causam certos embaraços no coração.

Escassas literaturas

Não lidas, não acometidas por fogos.

Fogos que se transformam

Anjos, demônios,

Criaturas inexistentes,

Plausível de aplausos no terror maníaco.

Maníaco da Serra,

Mortes literárias,

Comércios improdutivos,

Fico sentando diante

Da mesa lendo críticas literárias.

Algumas me causam repulsa, nojo, tenho vontade de vomitar.

Gritar, chorar, orar,

Foder minhas escritas.

Foder a minha vida,

Minha vida Mesquinha,

Maldita escassez literária,

Por que tanto habitas em mim?

Oh, querido hábito maldito,

Repulsa-me, expulsa-me como Deuses apanhando de certos heróis.


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