Sonhos lúcidos tenho
Não desdenho aos que não tem
Constantemente estou lá
E sei que lá não está em mim também
O sonho sempre continua
Mesmo despido de anonimato
Mas no fim sou eu quem está nua
Desprovida até dos sentidos básicos
São olhos que não veem
São mãos que já não sentem
Sou prisioneira neste mundo
Encarcerada em minha mente
Por fim eu não suporto
Preciso de algo que me tire dali
Então fecho meus olhos e durmo
Abandono o sonho que já não me faz sorrir