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Destino empalhado

Destino empalhado
Alex Santidarko
Sep. 8 - 1 min read
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Em uma noite fria
Me deparei, com minha Fobia

A Sorte reversa, da Minoria
Para alguns ,apenas uma Fantasia

Diante de mim , a  Ironia
De Forma Esguia

Caçadora de outra  Dinastia
Dentes caninos ,que se Embranqueciam

Cada vez mais com a luz ,que neles Refletiam
Do seu caminhar em minha Direção
Minha Agonia

Seus olhos Vermelhos ,me Sorriam
Sua boca em meu pescoço, me Envolveria

Será que eu  Morreria?
Ou seria escolhido, para sua eterna Companhia?

Gritar nessa altura ,não Resolveria
Estava fadado ,a constatar o que não Gostaria

Na rua Vazia
A Linda Mulher ,Também me Seduzia

Meu sangue para sua Boca
Escorria

Cruz, não me Protegeria


A Fé Se Esvaía
O Mal Prevalecia

Já estava ,em meados de sua escolha ,para minha nova Etnia
Onde estava o Divino ,nessa minha Sangria?

Cada gota que em mim Bebia
Se Satisfazia


Depois do eu  Cordeiro
A nova vida, me Assustaria

Dos contos que eu Ouvia
Sabia, o que era e ,o que Deveria


Tudo o que era Sagrado
Não mais Tocaria


Mas a  Morte, não mais me Escolheria

Mesmo ,com meus horrores noturnos

e
De sua pergunta em meu Ouvido


Se eu Queria

 


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