Doce amor, minguastes!
Como a água que impura o leite,
Perdestes
O suspiro que para ti soprava
Céu destes
De lua, de luz e escuridão
Reveste-se
Ah! E o meu coração!
Parastes!
Toda vez que iluminava
E deixastes
Toda vez que em ti pendestes
A sombra da volta escura
A sombra que em ti crescesse
Esfria, toda vez que se mistura
E agora, branda a tua temperatura;
E é nova a tua imagem
Diante
Antes que desvanecesse
E sofrestes ó meu coração!
Por amar tão inconstante amante
Cheia, crescente,
Minha lua minguante!
Minha amada!
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