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Dança da Luz

Ricardo Nunes Manenti
Jul. 28 - 1 min read
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O brilho refletido no orvalho,

A brisa fresca e o puro ar

A luz toca o hino da manhã para um novo cenário,

E ainda que eu me sinta confinado, um novo tempo há de brilhar.

 

Ao cair da noite, as estrelas mostram sua beleza,

Toda luz emanada do infinito desce a mim.

E assim hei de ungir em meu coração uma nova grandeza

Toda tristeza em meu peito terá de desaparecer enfim.

 

O espelho posto em minha frente reflete a luz da minha alma,

Caminho entre os labirintos da mente

Encontro um novo ser, este que brilha como a chama,

Vem até mim, entoar sua canção fulminante.

 

Ofuscado pela verdade, não aceito sua acroama,

Eu não preciso de novos feitos para a ilusão já findada

Quando meu tempo sem luz ficar, eu não temo a bela dama,

Mesmo que minha fé esteja abalada.

 

Eu nunca desejei a vida, nem mesmo a morte,

Chama de cor azul queimando o peito ferido

Destruirás os sonhos do teu querido consorte,

Ainda que eu tenha dado a ti meu sonho mais doído.

 

Suplico que a pluma ao vento caia sob a grande árvore,

E que a luz por entre os galhos venha ao meu encontro.

Quebre o encanto do enfermo, para que um dia comemore,

O tempo em que todas as luzes irão dançar sob meu manto.

 

Ricardo Nunes Manenti

#Poesia #Concurso #Eternizarte


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