Em teu Pomar, frutíferos anseios.
Cristais de sagrados mistérios velam
Todo seu corpo banhado a rosas e passeios
De gotas salgadas que em teus seios navegam
No Jardim do meu peito repousa suas mãos
Cálidas asas que bailam o céu da candura
Em seu voar altíssimo deste-me inspiração
A proclamar com suas penas uma bela pintura
Em dúvida reflito, Camélia ou Carnívora?
Às vezes e me sorri belamente regada
Nutras me engole fugaz de tão víbora
Mas sempre com zelo me surge molhada