No meio da relva molhada havia uma porta
E por ela a esperança desapareceu.
Uma porta havia
E somente eu a via
Por ela o céu escureceu.
De onde eu a via, com os pés molhados,
Surgiu a aurora.
Corri estreitando o caminho até a porta no meio da relva
E por ela passei.
Já não havia mais o caminho
E a porta se fez Aurora.
Ali fiquei.
A porta se desfez no meio da relva.
E nada mais restou da porta, do meio e do caminho.