1° TEMPO DE AULA :
Professora minha, professora nossa
Com a senhora não há quem possa
Professora nossa, professora minha
Que me dá lição e comigo caminha
Você é a tal que ensina imperativamente
Você é a tal que estimula hiperativamente
Você é a tal que Ativa toda a minha mente
Você é a tal que mostra quem fala a verdade ou mente
Professora de um, professora da multidão
Às vezes me dá um Dez, às vezes me dá um NÃO
Professora da multidão, professora de um
Que ensina o tempo todo a sairmos do lugar comum
No bom português, Tens nome de Dama
(Você só podia ser gênero feminino!)
Pois minha própria existência, sobre ti, se derrama
Hoje tal homem, ontem mero menino
Ó professora, não cansas de ensinar
Mesmo que seus alunos não lhe deem ouvidos
Aplicas as provas, às vezes, sem avisar
Gostas de pegar de jeito os alunos convencidos
Professora, tu exerces a primeira profissão
És a primeira a chegar em sala
Permanece ali em constante fala
Fala pro ouvido, fala pro coração
E quando chega a prova final
O maior momento de despedida,
Só aí que valorizamos o seu nome trivial,
Nossa querida professora, Srª VIDA.
(INTERVALO DE UM TEMPO
PARA DEGUSTAR O QUE SE TROUXE
NA LANCHEIRA DO CONHECIMENTO)
2º TEMPO DE AULA:
Em tempos de ensino à distância
Qualquer um quer ficar longe dela
Sua atuação, sempre em constância
Ensina-nos que a vida é desejada e bela
Até mesmo alguns chegam a desejar-te
Determinante, trazes problemas ou vens como solução
Mas quando chega a hora de tu apresentar-te
A maioria não quer saber de sua lição
Dizem que és mais certa do que tudo
E que chegarás a cada um de nós
Eu, não sei, sobre isso fico mudo
Pois ao aceitá-la, me sinto meu próprio algoz
Para mim, o que é certa é a vida
E o que cada um fará com a própria sorte
E a você, professora preterida
Só lhe recomendo o que tu mesmo és, a morte.
FIM DA AULA. TODOS DISPENSADOS. TODOS INDISPENSÁVEIS.
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