ANGÚSTIA
Tem dias frios e sem nuvens,
de claridades que cegam.
Momentos de pura dor,
em que traves enceram becos.
Tempos frios e secos,
onde não se espera mais que:
Que a fe se renove,
que milagres se comprovem,
que não estejamos sós.
São dias que tem sabores de morte,
em quais, não existe sorte.
Dias de não se viver,
embora, vivos.
O que fazer no nada fazer?
O que esperar em momentos de desesperança?
Ficas quietos,
esperas no limbo.
Nada e para sempre.
Tudo passa.
Nós também passamos da vda à lembrança,
Da deseperanca à esperança.
No círculo que prevê
giros de principios e fins
Nada mais que,
simples assim.