Sob a luz das velas
que os nossos corpos, as almas
se fundiram a primeira vez
Na alcova... os lençóis amassados
nossos corpos em chamas
num entorpecer insano
Beijos, lambidas... exaustão infame
e o balé harmonioso
a dança sexualmente transmissível
entre orgasmos, sussurros, gemidos
e outros tantos sentidos desconhecidos
Sob a luz eu olho para você, e isso efêmero
fugaz... eu te contemplo... o teu templo
e em ti me inspiro a escrever
interpretar a plenitude
esse prolixo momento de êxtase
libertando plenamente os nossos seres
ficamos assim, até o amanhecer!
(DiCello, 21/08/2020)